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terça-feira, 29 de abril de 2014

Regência Verbal e Nominal


CONCORDÂNCIA VERBAL
·   Regra geral
            O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
            O técnico escalou o time.
            Os técnicos escalaram os times.
·   Casos especiais
             Sujeito composto
                 anteposto: verbo no plural.
                 posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
                 de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante.
                 com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
                 ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural.
                 ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular.
                 ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU.

                   Exemplos:

            O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.
            Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.
            Eu, você e os alunos iremos ao museu.
            Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.
            O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.
            O professor, com os alunos, resolveu o problema.
            O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.
            Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Catifunda.
            Valdir ou Leão será o goleiro titular.
            João ou Maria resolveram o problema.
            O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.

·                    Sujeito constituído por:
                        a) um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.
                        b) um ou outro: verbo no singular.
                        c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.
                        d)coletivo geral: verbo no singular.
                        e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
                        f)  pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.
                        g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.
                        h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.
                        i) um dos que: verbo no singular ou plural.
                        j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
                    Exemplos:

            Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.
            Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).
            A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação.
            Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.
            Cerca de dez jogadores participaram da briga.
            O povo escolherá seu governante em 15 de novembro.
            Qual de nós será escolhido?
            Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército.
            Alguns de nós seremos eleitos.
            Hoje sou eu que faço o discurso.
            Amanhã serão eles quem resolverá o problema.
            Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.
            Seu filho foi um dos que chegaram tarde.
            A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.
·                    Verbo acompanhado da palavra SE
                        a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.
                Viam-se ao longe as primeiras casas.
                Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.

                        b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.
                Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
                Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.
                Morria-se de tédio durante o inverno.
·                    Verbos impessoais
            Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular.
            Durante o inverno, nevava muito.
            Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.
            Ontem fez dez anos que ela se foi.
            Vai para dez meses que tudo terminou.
·                    Verbo SER
                        a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.
            Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e o amanhã serão 4.
            Daqui até Jardinópolis são 316 quilômetros.

                        b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.
            Dez feijoadas era muito para ela.
            Vinte milhões era muito por aquela casa.

                        c) com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que prevalecer.
            O homem sempre foi suas idéias.
            Santo Antônio era as esperanças da solteirona.
            O problema eram os móveis.
            Hoje, tudo são alegrias eternas.
            Mulheres discretas é coisa rara.
            A Pátria não é ninguém; somos todos nós.
·                    Verbo DAR
            Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito.
            Deram duas horas no relógio do campanário.
            Deu duas horas o relógio do alto da montanha.
·                    Verbo PARECER
            Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.
            Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.
            Os cientistas parecia procurarem grandes segredos.
·                    Sujeito = nome próprio plural.
             a)com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.
            O Amazonas deságua no Atlântico.
            Minas Gerais exporta minérios.
             b)com artigo plural: verbo no plural.
            Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.
            "Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas.

 CONCORDÂNCIA NOMINAL

 Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo  concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente alta.

Concordâncias especiais:
Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo (variável) ora como um advérbio (invariável).

 Mais de um vocábulo determinado
1- Pode ser feita a concordância gramatical ou a atrativa.
Ex.: Comprei um sapato e um vestido pretos. (gramatical, o adjetivo concorda com os dois substantivos)
Comprei um sapato e um vestido preto. (atrativa, apesar do adjetivo se referir aos dois substantivos ele concordará apenas com o núcleo mais próximo)

 Um só vocábulo determinado
1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o substantivo
Ex.: Seus lábios eram doces e macios.

 2- Bastante- bastantes
Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável
Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante. ( bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo)

3- Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio
São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.
Ex.: A fotografia vai anexa ao curriculum.
Os documentos irão anexos ao relatório.

DICAS
Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Ex.: A fotografia vai em anexo.

Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento.
A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado.
Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho.

DICAS
Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável.
Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.

4- Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto
São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis) ora como adjetivos (variáveis).

Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto.
Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho.
Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros.
A água é barata./ A água custa barato.
Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe.
Eles são homens sérios./ Eles falavam sério.
Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito.
Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda.

5 - É bom, é necessário, é proibido
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.
Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos.
É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.

6 - Menos, alerta, pseudo
São sempre invariáveis.
Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião.
O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta.
Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica.

7 - Só, sós
Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.
Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)

DICAS
A  locução adverbial a sós é invariável.
Ex.: Preciso falar a sós com ele.

8 - Concordância dos particípios
Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem.
Ex.: Os livros foram comprados a prazo./ As mercadorias foram compradas a prazo.

DICAS
Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável.
Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Dúvidas de ortografia!

Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da linguagem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer mediante nossa postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não parece assim tão simples, haja vista que alguns contratempos sempre tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no momento de empregar esta ou aquela palavra.
Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um determinado vocábulo está intimamente ligado a pressupostos semânticos, visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de sentido. Assim, mesmo que palavras se apresentem semelhantes em temos sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos, aos quais devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir.
Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as características que nutrem algumas expressões que rotineiramente utilizamos. Entre elas, destacamos:
Mas e mais
A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário. Vejamos, pois:
Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário.
Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos:
Ele escolheu a camiseta mais cara da loja.

Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?

Que e quê
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce:
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas:
Ela tem um quê de mistério.

Mal e mau
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se comportado bem)
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)

Ao encontro de /  de encontro a
“Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo:
Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis)
“De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão:
O carro foi de encontro ao poste.

Afim e a fim
“Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade:
Na faculdade estudamos disciplinas afins.
“A fim” indica ideia de finalidade:
Estudo a fim de que possa obter boas notas.

A par e ao par
“A par” indica o sentido voltado para “ciente, estar informado acerca de algo”:
Ele não estava a par de todos os acontecimentos.
“Ao par” representa uma expressão que indica igualdade, equivalência ente valores financeiros:
Algumas moedas estrangeiras estão ao par.

Demais e de mais
“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de “muito”:
A vítima gritava demais após o acidente.
Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”:
Não se importe com o que falam os demais.
“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome:
Ele não falou nada de mais.

Senão e se não
“Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
“Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se a “caso não”:
Se não chover iremos ao passeio.

Na medida em que e à medida que
“Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a “porque”, “uma vez que” e “já que”:
Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais apertada.
“À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento gradativo:
À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam ainda mais.

Nenhum e nem um
“Nenhum” representa o oposto de algum:
Nenhum aluno fez a pesquisa.
“Nem um” equivale a nem sequer um:
Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras. 

Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma ortográfica grafado com hífen):
Antes do novo acordo ortográfico, a expressão “dia-a-dia”, cujo sentido fazia referência ao cotidiano, era grafada com hífen. Porém, depois de instaurado, passou a ser utilizada sem dele, ou seja:
O dia a dia dos estudantes tem sido bastante conturbado.
Já “dia a dia”, sem hífen mesmo antes da nova reforma, atua como uma locução adverbial referente a “todos os dias” e permaneceu sem nenhuma alteração, ou seja:
Ela vem se mostrando mais competente dia a dia

Fim-de-semana e fim de semana
A expressão “fim-de-semana”, grafada com hífen antes do novo acordo, faz referência a “descanso”, diversão, lazer. Com o advento da nova reforma ortográfica, alguns compostos que apresentam elementos de ligação, como é o caso de “fim de semana”, não são mais escritos com hífen. Portanto, o correto é:
Como foi seu fim de semana?
“Fim de semana” também possui outra acepção semântica (significado), relativa ao final da semana propriamente dito, aquele que começou no domingo e agora termina no sábado. Assim, mesmo com a nova reforma ortográfica, nada mudou no tocante à ortografia:
Viajo todo fim de semana.

quarta-feira, 12 de março de 2014

7 Pecados do Concurseiro

A jornada rumo à aprovação em um concurso público exige do candidato muita disciplina, determinação e certos cuidados. É comum entre os concurseiros de primeira viagem cometer erros devido à falta de orientação e experiência em concursos públicos. Estar atento às dicas repassadas por especialistas, professores e candidatos mais experientes fará a diferença na preparação do estudante.
7 Pecados do Concurseiro
Leia e coloque em prática:

1) Fazer a inscrição em um concurso sem ler o edital

O candidato deve prestar atenção às exigências do edital para não ter surpresas desagradáveis. Não basta apenas ler o conteúdo programático e as datas das provas, por exemlo, é preciso verificar tópicos importantes, como condições para exercer determinado cargo, remuneração, carga horária de trabalho, cidade em que será lotado, dentre outros pontos.

2) Estudar só quando o edital do concurso for lançado

É ilusão o candidato achar que conseguirá estudar todo assunto exigido e obter bom desempenho na prova com uma preparação de apenas dois ou três meses. Outro erro cometido pelos concurseiros é, depois de uma reprovação em um concurso, passar meses sem estudar. O ritmo de estudo deve ser mantido. Afinal, para concurso estuda-se até passar e não para passar.

3) Fazer concuros de áreas completamente diferentes, como judiciária e bancária

O concurseiro deve planejar a sua preparação, definir as matérias que estudará e persistir até conseguir a aprovação nos concursos da área que escolheu. Claro que o estudante pode participar de seleções de outras áreas, desde que tenham conteúdo semelhante ao da área definida inicialmente.

4) Não elaborar um cronograma de estudo

Concurseiros que passam para o papel a rotina diária de estudo conseguem, na maioria das vezes, estudar todo conteúdo exigido em determinado concurso. Com o planejamento, o estudante torna-se mais disciplinado e motivado à medida que consegue colocar em prática o que foi estabelecido.

5) Não fazer exercícios

Para obter um melhor rendimento, é fundamental colocar em prática o que foi estudado. Além de testar os seus conhecimentos, resolver questões permite aos concurseiros conhecer a maneira que cada organizadora aborda os assuntos.

6) Estudar por qualquer resumo ou apostila disponibilizados na internet, sem saber a procedência

Existem muitos materiais voltados para concursos públicos repletos de erros. Os concurseiros devem ficar atentos e preferir os materiais indicados por professores ou pessoas experientes na área de concursos públicos.

7) Ficar desanimado ao ouvir algum comentário ou piadinha de mau gosto por estudar há mais de 2 anos

Por exemplo, e não ter obtido a aprovação em um certame. Para o concurseiro que não trabalha, esse tipo de situação é mais comum. A dica é não dar importância a opiniões dessa natureza. Com esforço, disciplina e dedicação, você conseguirá a aprovação e isso será a melhor resposta!
Fonte: Luta de um Concurseiro

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Técnicas de Redação Forense

A redação é um  instrumento de trabalho dos comunicadores em geral e, de modo específico, dos operadores do direito (juízes, promotores, advogados, servidores da Justiça). A redação técnica difere da literária pelas suas finalidades e pela sua forma: “é uma comunicação objetiva, obedecendo a uma padronização que facilita o trabalho e dá ao redator mais segurança de sua eficiência. Caracteriza-se pelo texto em nível culto, gramaticalmente correto, claro, objetivo e com vocabulário adequado à área de atuação”.

Escrever bem, antes de ser uma arte, é uma técnica, que exige conhecimentos de gramática e estilo, mas se desenvolve e aperfeiçoa com a prática da redação. Para isso, são necessários recursos técnicos (escrever o que, para quem?), adquiridos com o constante exercício da reflexão, da leitura e do trabalho silencioso de escrever, sem medo de errar e sem preguiça de corrigir os erros e melhorar o texto.

Durante os últimos anos venho publicando notas e artigos sobre questões de português e de redação, nos informativos  “Paulistão” (do Gabinete de Trabalho dos Desembargadores)  e InterAÇÃO (da Escola Paulista da Magistratura). Tenho proferido palestras a novos juízes e ministrado aulas de redação jurídica e forense em faculdades e em  cursos de preparação para  concursos. Aos  servidores do Tribunal de Justiça, tenho ministrado inúmeros cursos de redação.

O resultado desse trabalho é reunido agora, neste volume,  que contém os principais pontos examinados  por mim, com a participação dos meus leitores, alunos e dos servidores  judiciários, os quais sempre trazem questões novas  (e às vezes ótimas soluções), enriquecendo a reflexão e o estudo de temas do vernáculo e da técnica de redação.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Macetes para ajudar a memorizar Direito Constitucional


Os céticos que me desculpem, mas depois desses macetes dá para gabaritar quase todas as provas provas de Direito Constitucional. Funciona mesmo!

1- Objetivos da República Federativa do BrasilCongaerpro
Construir uma sociedade livre, justa e solidária
Garantir o desenvolvimento nacional
Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

2- Forma e sistema de governo
Forma de Governo: Fogo Remo
República e monarquia
Sistema de Governo: Sigo 2P
Presidencialismo e Parlamentarismo

3- Características do Poder Constituinte Originário
Lembre-se de uma situação em que você manda alguém sair de sua casa:
SAIII
S-soberano
A-autonômo
I-inicial
I-incondicionado
I-ilimitado

4- Competência Legislativa privativa da União
Para memorizar os ramos do direito onde a competência para legislar é privativa da União  (art. 22 – CF) devemos lembrar de CAPACET PM.
C – CIVIL
A – AGRARIO
P – PENAL
A – AERONAUTICA
C – COMERCIAL
E – ELEITORAL
T – TRABALHO
P – PROCESSUAL
M – MARITIMO

5- Quem tem legitimidade para propor ADIN?
1) Três pessoas
a) Presidente
b) Governador*
c) PGR
2) Três mesas
a) Mesa das Assembléias*
b) Mesa da Câmara
c) Mesa do Senado
3)Três instituições
a) OAB
b) Partido com representação  no Congresso Nacional
c) Confederação  Sindical de Entidade de  Classe Nacional*
* Os que estão com asterisco exigem pertinência temática.

6- Cláusulas Pétreas
Vai um macete agora para decorar as cláusulas Pétras que não podem ser objeto de emenda constitucional! (esse é esquisito, mas tá valendo kkkkkkkk) (art. 60, §4°, CF):
FODI VOSE
FOrma Federativa de Estado
DIreitos e garantias individuais
VOto direto, secreto, universal e periódico
SEparação dos poderes

7- Princípios das relações internacionais – art.4:
PANICO
Prevalência dos direitos humanos
Auto-determinação dos povos
Não-intervenção
Independência nacional e Igualdade entre os Estados
COoperação entre o povos
SOCO
SOlução pacífica dos conflitos
COncessão de asilo)
REDE
REpúdio ao terrorismo
DEfesa da paz

8- Condições de Elegibilidade
Lembre-se de: Vamos eleger um BRASILEIRO PLENAMENTE FALIDO
Condições:
Brasileiro: Nacionalidade Brasileira
Plenamente: Pleno Exercício dos direitos políticos
F: Filiação Partidária
ALI: Alistamento Eleitora
DO: Domicílio Eleitoral na circunscrição

9- Composição dos Tribunais Superiores
(este é o mais manjado mas tem gente que ainda não conhece)
STF Somos Time de Futebol
Um time de futebol possui 11 titulares.
O Supremo Tribunal Federal compõe-se de 11 ministros.
STJ Senhor Jesus na Cruz. Com o “S” e o “J” representando o Senhor Jesus e o “T” no meio, representando a cruz.
Jesus Cristo foi crucificado aos 33 anos de idade.
O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de no mínimo 33 ministros.
TSTTrinta Sem Três
Trinta sem três são 27
O Tribunal Superior do Trabalho compõe-se de 27 ministros.
TSE Leia as sílabas ao contrário: SET
No caso, sete.
O Tribunal Superior Eleitoral compõe-se de 7 ministros.
STMSomos todos mocinhas
As mulheres viram mocinhas aos 15 anos de idade.
O Superior Tribunal Militar compõe-se de 15 ministros.

9- Cargos privativos de brasileiros natos
MP3.COM
Vejamos:
Ministro do STF
Presidente e Vice Presidente da República
Presidente do Senado Federal
Presidente da Câmara dos Deputados
.
Carreira Diplomática
Oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado de Defesa

10- Legislação concorrente
Este macete irá lhe auxiliar na memorização de todos os ramos do direito em que a competência para legislar é concorrente entre a União, Estados e DF.
PUTO-FE:
Penitenciário
Urbanístico
Tributário
Orçamentário
Financeiro
Econômico

11- Fundamentos da República Federativa do Brasil
Socidivaplu
Soberania
Cidadania
Dignidade da pessoa humana
Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dicas para Concurso Público





Os 7 pecados capitais que os concurseiros não podem cometer

QUAIS SÃO OS SETE PECADOS CAPITAIS QUE O CONCURSEIRO NÃO DEVE COMETER?
Os pecados capitais levam ao inferno, os do concurso à reprovaçãodesânimo desistência.
Os pecados capitais são os seguintes: gula, soberba, inveja, preguiça, ira, luxúria, avareza.
Vamos vê-los agora em sua manifestação “concursândica”. 

 A gula é a pressa de passar. Como sempre digo: concurso se faz não para passar, mas até passar. Assim, esqueça a pressa e comece a estudar com regularidade, planejamento e antecedência. Os concursos estão vindo aos montes, e continuarão assim. A aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo que você – se trabalhar direito – pode contar. 

 A soberba é a arrogância, o achar que já se é o “Sabe-Tudo”, o “rei da cocada”. Muitos candidatos inteligentes e bem formados são vítimas da soberba, ao passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como na história da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, nas provas, em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória. 

preguiça. Nem é preciso escrever nada. A palavra é auto-explicativa. Mas deixe-me 
dizer uma coisa: eu sou meio preguiçoso. Só que sempre fazia o que devia ser feito, 
quando, me imaginava desempregado e sem grana, caso deixasse a preguiça me dominar. 

 A inveja acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, as notas e as coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria vida. É impressionante como as pessoas pecam ao se compararem com os outros e dedicarem-se à reclamação e à autocomiseração em vez de estudarem e treinarem. 

 A ira representa deixar-se estourar, ou desanimar, pela enorme quantidade de fatos que têm justificadamente esse condão: cansaço, carteiras duras (do curso e a sua), dificuldades com a família, com a matéria, os absurdos ou fraudes em concursos, taxas de inscrição abusivas etc. haja paciência! (ops! Estamos falando de pecados e não de virtudes...). Nessas horas, não adianta irar-se. O jeito é ir estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo. 

luxúria é talvez o maior pecado. Veja nela o lazer exagerado, as viagens, passeios 
baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo para estudar e trinar. Pois bem, equilibrar estudo e lazer, administrar bem o tempo e saber estabelecer as prioridades é essencial para chegar ao reino dos céus, digo, da nomeação. 

avareza tem duas manifestações. A primeira, do candidato, quando economiza nos 
investimentos necessários para ser aprovado. Vale a pena escolher os melhores livros, 
cursos e gastos, que incluem até mesmo os exames de saúde para estar bem e enfrentar a maratona dos concursos. A segunda avareza, a pior delas, ocorre quando o cidadão passa e deixa de utilizar o cargo e os poderes e competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, nem com o povo que o (e nos) sustenta. Ao passar, para não ser blasfemo, herege ou apóstata, é preciso devolver ao povo o quanto nós custamos. Isso pode ser feito com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo. Cumprir o dever, e se puder, um pouco mais. 

Pois é, que Deus nos livre dos pecados capitais e do concurso. E que façamos nossa parte, dando nossa parcela de fé e sacrifício, para chegarmos à Terra Prometida, ao Paraíso, com méritos dos santos. “Santo”, por sinal, significa, etimologicamente, “separado”. Gente que passa em concurso é assim: meio diferente da média, mais dedicada, mais focada. Isso é santidade. 
No fim, os votos de que alcancemos os frutos do Espírito, que, na Bíblia (Gálatas 5:22), se opõem aos pecados capitais: amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio. E, claro, passar em concursos. 

William Douglas é Juiz Federal, professor universitário e autor de vários livros sobre concurso público. 
Visite o site: www.williamdouglas.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cuidado com os Detalhes nas questões


(AFF -- 2012) Sobre o Processo Civil, julgue os itens:
I -- É possível fazer uma citação de uma pessoa no dia do falecimento do marido dela.
II -- O mandado, que o oficial de justiça tiver de cumprir, deverá conter necessariamente o fim da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a advertência de que se não for contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor
III -- Processam-se durante as férias e não se suspendem pela superveniência delas, as causas relacionadas à parceria agrícola
IV -- Observar-se-á o procedimento sumário nas ações que versem sobre revogação de doação se o valor não exceder a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo
V -- Se o réu estiver no exterior num local certo e sabido,
necessariamente será citado por rogatória.
VI -- Em falta de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e ainda as regras da experiência técnica,
inclusive quanto ao exame pericial (art.335)
VII - A citação ordenada por juiz incompetente faz litigiosa a coisa, induz litispendência e interrompe a prescrição
VIII -- Começa correr o prazo quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento
a) somente 2 itens estão certos
b) somente 3 itens estão certos
c) somente 4 itens estão certos
d) somente 5 itens estão certos
e) somente 6 itens estão certos

Veja o porque: